Aiatolá Ali khamenei, o líder supremo do Irã, descartou qualquer possibilidade existente de negociar com os Estados Unidos.
O líder iraniano fez essa declaração logo após Donald Trump dizer que estava disposto a se reunir com o seu “colega iraniano”, porém, ele fez ameaças ao Teerã, por causa dos ataques que foram feitos a uma base petroleira na Arábia Saudita.
Aiatolá explicou em seu perfil pessoal do twitter os motivos de não querer se encontrar com líder americano.
Para ele, negociar com os Estados Unidos faria com que o Irã tivesse que aceitar as ordens dos americanos, segundo ele, aceitar qualquer acordo mostraria que o governo americano tem sucesso na política de pressão.
Khamenei ainda declarou que a única coisa que o faria aceitar um encontro com os Estados Unidos seria para conversar sobre o decreto nuclear de 2015.
No ano passado, Trump quebrou o acordo feito por Barack Obama, e voltou a impor sanções contra o Irã.
Tais sanções foram suspensas durante o governo Obama, e, em troca, o irã reduzirá seu programa nuclear.
Se um encontro entre os líderes fosse realizado, seria durante a Assembleia das Nações Unidas, que acontece em Nova York, no fim de setembro.
A tensão pré-existente entre os dois países voltou a acontecer após o ataque contra duas instalações da maior petroleira do mundo, na Arábia Saudita, no último sábado.
Rebeldes do Iêmen, apoiados pelo Irã, reivindicaram toda a responsabilidade pelo ataque,
claramente o governo iraniano nega qualquer envolvimento com os ataques.
claramente o governo iraniano nega qualquer envolvimento com os ataques.
Assim que o ataque foi noticiado, Mike Pompeo, secretário de estado americano, atribuiu o ataque ao Irã. No começo, Trump não quis acusar o país diretamente, mas disse que estava pronto para dar uma resposta de nível militar.
Logo depois, ainda sem falar diretamente, Trump deu a entender que o ataque teria alguma iniciativa iraniana.
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