Após o depoimento de Hans River do Rio Nascimento à CPI das Fake News, a jurista Janaína Paschoal questionou por que a cobertura da velha imprensa se concentra em reações exageradas em torno de uma jornalista do jornal Folha de São Paulo, enquanto ignora aspectos importantes levantados pela testemunha.
Janaína questionou se a CPI pretende investigar o uso em massa do aplicativo Whatsapp nas campanhas petistas, ou se isso só valia para a campanha de Bolsonaro.
Leia o texto de Janaína Paschoal:
“Eu quero saber o seguinte: a CPI das “Fake News” vai pedir perícia para saber dos disparos para a campanha do PT? Ou a investigação só valia para Bolsonaro? É isso que eu estou querendo saber!
Eu também quero saber se vão apurar a alegação do depoente, no sentido de que foi vítima de racismo. Ou só interessa o racismo praticado contra quem é companheiro? Isso também eu quero saber!
Eu sei que se instalou uma situação em torno da discussão referente a A ter assediado B, ou B ter assediado A. Mas o PT é mestre em misturar temas para não ter que se explicar. Então, vamos separar bem as coisas.
Eu quero saber se os dirigentes da empresa para a qual o depoente trabalhava serão chamados para falar sobre os disparos para Haddad e Falcão. Vejam, não estou dizendo que ocorreram. Mas o depoente falou! E, estranhamente, o PT queria que o depoimento fosse sigiloso. Por quê?
Logo o PT, que nunca se importa com sigilo nenhum, se mostrou preocupado com o sigilo judicial de uma ação trabalhista!? Estranho! Se a CPI Federal não apurar, a CPI da Alesp vai! Vou sugerir que River seja convidado”.
Leia o texto de Janaína Paschoal:
“Eu quero saber o seguinte: a CPI das “Fake News” vai pedir perícia para saber dos disparos para a campanha do PT? Ou a investigação só valia para Bolsonaro? É isso que eu estou querendo saber!
Eu também quero saber se vão apurar a alegação do depoente, no sentido de que foi vítima de racismo. Ou só interessa o racismo praticado contra quem é companheiro? Isso também eu quero saber!
Eu sei que se instalou uma situação em torno da discussão referente a A ter assediado B, ou B ter assediado A. Mas o PT é mestre em misturar temas para não ter que se explicar. Então, vamos separar bem as coisas.
Eu quero saber se os dirigentes da empresa para a qual o depoente trabalhava serão chamados para falar sobre os disparos para Haddad e Falcão. Vejam, não estou dizendo que ocorreram. Mas o depoente falou! E, estranhamente, o PT queria que o depoimento fosse sigiloso. Por quê?
Logo o PT, que nunca se importa com sigilo nenhum, se mostrou preocupado com o sigilo judicial de uma ação trabalhista!? Estranho! Se a CPI Federal não apurar, a CPI da Alesp vai! Vou sugerir que River seja convidado”.