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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Unimed Belém vê taxa de ocupação de leitos despencar após distribuir kits com cloroquina

 

A Unimed do Pará já tratou aproximadamente 55 mil pessoas com a Covid-19 utilizando cloroquina e afirma não ter registro de nenhuma morte súbita devido ao uso do medicamento.

É o que mostrou a infectologista Vânia Brilhante, coordenadora da Central de Abastecimento da Unimed Belém durante live com o jornalista Alexandre Garcia (“COVID 19: TRATAMENTO PRECOCE SALVA VIDAS” ).

Ela relatou como viu as clínicas da Unimed em Belém colapsarem e se reestruturarem após o protocolo de tratamento com a cloroquina.

De acordo com Vânia, as unidades da Unimed têm capacidade de oferecer atendimento para até 1.500 pacientes por dia.

Em épocas atípicas (sazonalidades), o atendimento chega a 2.400 pacientes/dia. “Durante o colapso (falta de leitos devido às infecções pelo vírus chinês), esse número chegou a ser absurdo. Pacientes leves e moderados não puderam ser atendidos, o que acabou colapsando nosso sistema”, disse Vânia.

“Eu vi pacientes morrendo em cadeiras. Vi paciente chegando morto dentro do carro com a família. Minhas unidades estavam todas lotadas, minhas UTI’s e enfermarias estavam todas lotadas. Não tinha nem cadeiras para sentar”.

Foi no dia 8 de maio que a Unimed do Pará abriu então a Policlínica Unimed para atender casos leves da Covid-19, encaminhados pelas unidades de urgência e emergência.

Além disso, também foi inaugurada no dia 11 do mesmo mês a Casa de Plácido, um sistema drive-thru para atender pacientes (clientes da Unimed) que tinham prescrição médica e estavam com dificuldade de adquirir cloroquina, azitromicina e ivermectina no mercado.

“A partir daí, a gente percebe uma queda abrupta da nossa curva (de ocupação de leitos) enquanto operadora de saúde”, revela a infectologista ao mostrar o gráfico abaixo:


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