A Unimed do Pará já tratou aproximadamente 55 mil pessoas com a Covid-19 utilizando cloroquina e afirma não ter registro de nenhuma morte súbita devido ao uso do medicamento.
É o que mostrou a infectologista Vânia Brilhante, coordenadora da Central de Abastecimento da Unimed Belém durante live com o jornalista Alexandre Garcia (“COVID 19: TRATAMENTO PRECOCE SALVA VIDAS” ).
Ela relatou como viu as clínicas da Unimed em Belém colapsarem e se reestruturarem após o protocolo de tratamento com a cloroquina.
De acordo com Vânia, as unidades da Unimed têm capacidade de oferecer atendimento para até 1.500 pacientes por dia.
Em épocas atípicas (sazonalidades), o atendimento chega a 2.400 pacientes/dia. “Durante o colapso (falta de leitos devido às infecções pelo vírus chinês), esse número chegou a ser absurdo. Pacientes leves e moderados não puderam ser atendidos, o que acabou colapsando nosso sistema”, disse Vânia.
“Eu vi pacientes morrendo em cadeiras. Vi paciente chegando morto dentro do carro com a família. Minhas unidades estavam todas lotadas, minhas UTI’s e enfermarias estavam todas lotadas. Não tinha nem cadeiras para sentar”.
Foi no dia 8 de maio que a Unimed do Pará abriu então a Policlínica Unimed para atender casos leves da Covid-19, encaminhados pelas unidades de urgência e emergência.
Além disso, também foi inaugurada no dia 11 do mesmo mês a Casa de Plácido, um sistema drive-thru para atender pacientes (clientes da Unimed) que tinham prescrição médica e estavam com dificuldade de adquirir cloroquina, azitromicina e ivermectina no mercado.
“A partir daí, a gente percebe uma queda abrupta da nossa curva (de ocupação de leitos) enquanto operadora de saúde”, revela a infectologista ao mostrar o gráfico abaixo: