O presidente Jair Bolsonaro rebateu a intenção de alguns parlamentares que propuseram manter o valor do auxílio emergencial de R$ 600,00 nas duas parcelas adicionais previstas pelo governo.
Além das três parcelas de R$ 600,00, o Governo Federal anunciou que deverá pagar mais duas (quarta e quinta parcelas), mas no valor de R$ 300,00 cada uma, o que custaria um total de R$ 40 bilhões aos cofres públicos, por cada prestação, segundo o presidente Jair Bolsonaro.
Parlamentares, no entanto, como o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, defenderam a manutenção do valor de R$ 600,00 na quarta e quinta prestação, mas sem dar qualquer explicação de como o governo faria para custear o excedente bilionário.
“Se é um impacto grande, vamos tentar construir soluções dentro também do orçamento fiscal normal para ver se a gente tem espaço onde a gente consiga construir uma solução junto com o governo para que a gente possa fazer a manutenção do valor de R$ 600 por pelo menos mais 60 dias”, afirmou Rodrigo Maia na última quinta-feira (4), segundo o Jornal de Brasília.
Bolsonaro rebateu a declaração de Maia nesta terça-feira (09), condicionando o pagamento das parcelas não apenas no atual valor, mas até aumentando para R$ 1000,00, à redução do salário dos parlamentares:
“Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas (parcelas) de R$ 600. Tudo bem. Se a gente tiver um programa para diminuir os salários, a metade, e aí ser usado para pagar isso (o auxílio), aí tudo bem. Pago até R$ 1.000″, afirmou o presidente, segundo o Correio do Povo.